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Archive for the ‘Oficinas’ Category

As oficinas do ponto de cultura “De repente na praça” continuam com suas inscrições abertas. As aulas gratuitas de violão com Vicente Telles, moldura em barro com Etemilton, xilogravura com Erivaldo e literatura de cordel com Mestre Azulão acontecem em diferentes horários, em diferentes dias, ao longo de toda a semana. Excelente oportunidade para quem se interessa por artes, poesia, música ou pela cultura nordestina de modo geral. Em primeiro mão, apresentamos no lercordel um convite realizado por Mestre Azulão, na própria Feira, para todos que se interessarem. Salve Azulão! Seu pedido é uma ordem.

maiores contatos: Marcela 21 7577-7211 ou  derepentenapraca@hotmail.com

por Vitor Rebello

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Já se encontram no álbum de fotos do GRIPE as  fotos da oficina durante o Seminário ocorrido na UNIRIO. É só clicar nas fotos à direita do blog para vê-las. Eis algumas para ilustrar esta postagem:

Heleine recitando "As proezas de João Grilo"

Heleine recitando "As proezas de João Grilo"

com a mão na massa.

com a mão na massa.

V Seminário de Educação Diferenciada e Etnoconhecimento

meninas e cordéis.

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Chegou a hora de publicar os trabalhos realizados pelos participantes da oficina durante o V Seminário de Educação Diferenciada e Etnoconhecimento, realizado na primeira semana de setembro.

sertão07Esta oficina foi bastante fecunda. Além de bonitas gravuras foram criados textos muito bacanas. Alguns deles estão aqui neste blog. Para ver mais, basta acessar as páginas gravuras e textos, nas abas no topo da página. Muito bom, pessoal. Parabéns!

sertão04

por Vitor Rebello

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Neste dia 1º de setembro a Oficina Literária Ser-Tão: oficina de cordel marcou presença no V Seminário de Educação Diferenciada e Etnoconhecimento na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Foi a primeira vez que nossa oficina se apresentou em evento não vinculado à UFRJ. A apresentação contou com pessoas de diferentes escolas: Colégio Estadual Ignácio Azevedo Amaral (Jardim Botânico); Colégio Estadual Rosa Luxemburgo (Quintino); Instituto de Educação Carmela Dutra (Madureira); Colégio Estadual Edmundo Silva (Araruama-RJ); além de algumas pessoas que estavam participando individualmente do Seminário.

os participantes que estiveram na UNIRIO

os participantes que estiveram na UNIRIO

Em busca de novas práticas docentes positivas, os participantes (professores, alunos e normalistas) puderam constatar que a literatura de cordel possui um repertório vastíssimo – tanto imagética quanto literariamente falando – e que pode ser muito bem utilizada dentro de sala aula, para suscitar inúmeras discussões referentes ao currículo escolar. Foi justamente sob este enfoque que os oficineiros se preocuparam: mostrar as possibilidades e potencialidades do trabalho com os cordéis nas escolas.

por Vitor Rebello

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Pois é, pessoal. A partir de hoje o LERCORDEL tem uma página especial para publicarmos os textos desenvolvidos pelos alunos que passarem pela oficina. Nós inauguramos a sessão Textos dos alunos com as criações paratienses. Unidas, a produção pictórica e literária, encontra-se a disposição o resultado final da obra:  gravuras (a página encontra-se atualizada) que ilustram ou motivam cada poema/prosa. Vejam que beleza de criação a Luiza Ribeiro inventou:

"O atabaque encantado" de Luiza Ribeiro

"O atabaque encantado" de Luiza Ribeiro

A galerinha mandou muito bem: leram, escreveram, pintaram e bordaram. Principalmente no grande mural – criação coletiva de alunos, monitores e até pessoas que estavam em outras oficinas, mas que não resistiram em colaborar na pintura.

Turma da bagunça na FLIP

Turma da bagunça na FLIP

A página das (xilo) gravuras tem também outras produções visuais e textuais, inspiradas em poetas de popularidade diversificada.

FLIPZONA

Poesia de Manoel de Barros

É só conferir.

por Vitor Rebello

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FLIPZONAA Oficina de Leitura de Cordel marcou presença dos dias 1° a 5 de Julho na 7º edição da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty – integrando a programação especial da FLIPZONA,  destinada ao público adolescente. Alunos da rede escolar de Paraty, durante os cinco dias do evento, tiveram contato com diversos textos da literatura de cordel, da versão carimbada nos “livrinhos” até o enredo falado – pendurado no ar por gestos, entonações e olho a olho com o leitor. Estavam ainda à disposição livros recentemente editados,  alguns desta nova leva que se inspira na tradição cordelística.

Unido ao trabalho com o texto literário, a molecada pode experimentar técnicas de ilustração como a xilogravura (durante muito tempo utilizada pelos cordelistas), o stencil e a pintura à mão livre. Dada liberdade de criação aos participantes, era proposta a produção de textos escritos articulada a imagens, aproximando o fazer verbal do não-verbal. Uma vez realizados, estes trabalhos recebiam um formato final de livro, posteriormente integrante de uma coletânea a ser distribuída aos pequenos escritores pela Casa Azul. Poemas, prosas narrativas, pinturas figurativas e abstratas culminaram na construção coletiva de um mural.

A oficina foi realizada em grande parte no CEMBRA, mas também no espaço aberto da praça da Matriz, colorida por árvores cabeludas de livros, bosque fértil para maravilhosos personagens de papel machê … dentre eles, Manuel Bandeira em cima de um trem cor-de-rosa,  zona de trânsito entre o real e o imaginário… Envolvidos os circundantes em uma vibração propícia à paixão pelos livros,  a Oficina de Leitura de Cordel teve grande satisfação em participar dos festejos literários, ansiando já a próxima dose no ano que vem!

Texto: Heleine Fernandes

Montagem: Vitor Rebello

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Antes tarde do que nunca…

CEM Marli Capp

CEM Marli Capp

Demorou, mas chegaram. Algumas xilogravuras que foram feitas pelos alunos do CEM Marli Capp durante o UFRJMAR 2009 estão disponíveis na nossa página dedicada às ilustrações. É uma mais bonita que a outra. Uma belezura, minha gente! Os xilógrafos estão de parabéns.

A técnica é muito simples. Qualquer um pode fazer em casa. Não exatamente como nos cordéis, mas de um jeito muito parecido. Ao invés de talhar na madeira desenharemos no isopor. A isso damos o nome de litogravura, pois xilo quer dizer madeira.  Independentemente da maneira, o importante é realizar as xilogravuras.

Material necessário:

  • bandeja de isopor
  • espeto de churrasco
  • tinta guache
  • rolo de espuma para pintura
  • Folha de papel

Procedimento:

desenhe com o palito na bandeja de isopor
1 – Com o palito de churrasco desenhe na bandeja. Lembre-se: caso queira escrever algo, faça ao contrário, pois a imagem sairá invertida;

2 – Passe o rolo de espuma já com tinta na área desejada;

Passe o rolo de tinta na área desejada

3 – “Carimbe” o isopor na folha de papel de maneira que a tinta seja absorvida;

"carimbe" o molde no papel

4 – Monte sua própria galeria.

monte sua coleção

por Vitor Rebello

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UFRJMAR – Cabo Frio 09

Passado mais uma edição do Festival que movimentou Cabo Frio a equipe do Lercordel inicia a fase de publicação dos trabalhos. Desta vez o trabalho foi mais consistente, pois houve uma interação entre diferentes oficinas do GRIPE – Grupo Interdisciplinar de Projetos Educacionais/ UFRJ. Estas oficinas contaram com diferentes alunos de diversos cursos, tais como o de Letras, Música e Belas Artes. Ao longo dos próximos dias publicaremos não apenas fotos das oficinas de “Literatura de Cordel”, de “Escritor por um dia”, de “Xilogravura” e de ‘Trilha sonora”, como também algumas xilos, trilhas e textos produzidos pelos alunos do Centro Educacional Municipal Marli Capp, sediado em Unamar, 2º distrito de Cabo Frio. Uma outra novidade foi a participação de alguns alunos do turno da noite que jamais haviam “curtido” o Festival UFRJMAR:

Turma do EJA do Centro Educacional Municipal Marli Capp e os oficineiros

Vale lembrar também que com esta postagem estamos inaugurando este novo blog no wordpress.com. Por haver uma oferta maior de ferramentas, migramos do antigo endereço para este (tal como os retirantes do norte e nordeste).

AVISO: Continuem de olho no blog, pois iremos atualizá-lo bastante vezes nos próximos dias.

Anarriê!.

por Vitor Rebello 

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Cordel na Semana de Ciência e Tecnologia
A Semana de Ciência e Tecnologia é um evento que ocorre em todo o Brasil e que em outubro de 2008 teve sua quinta edição. Nela são promovidos experimentos científicos e artísticos para o público em idade escolar, aliando o lúdico à atividade educativa.

A oficina de Leitura de Cordel esteve presente no hangar da ilha do Fundão no Rio de Janeiro com atividades ligadas à tradição oral. Além de uma exposição de fotos, exibimos osfilmes “O auto da compadecida” de Guel Arraes, “O baile perfumado” de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, “O dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” de Glauber Rocha, todos inspirados na crônica da vida nordestina.
Realizamos um jogo da memória com xilogravuras que ilustram a capa de cordéis como “O Poder das Plantas”,”O linguajar Cearense”, “Luís Gonzaga, o rei do baião”, dentre outros. Também a brincadeira “Escravos de Jó” com caxixis, explorando o ritmo e musicalidade da criançada. Ainda propuzemos a encenação de trechos do cordel “Proezas de João Grilo”, personagem homenageado por 
Ariano Suassuna na peça “O Auto da Compadecida”.

 

auto_compadecida_01
Matheus Nachtergaele em “O Auto da Compadecida”  
 
               

“João Grilo foi um cristão
que nasceu antes do dia
criou-se sem formosura
mas tinha sabedoria
e morreu depois da hora
pelas artes que fazia.
E nasceu de sete meses
chorou no bucho da mãe
quando ela apanhou um gato
ele gritou não me arranhe
não jogue neste animal
que talvez você não ganhe.
Na noite que João nasceu
houve um eclipse na lua
e detonou um vulcão
que até hoje continua
naquela noite correu
um lobisomem na rua
(…)
João Grilo foi à escola
com sete anos de idade
com dez anos ele saiu
por espontânea vontade
todos perdiam pra ele
outro grilo como aquele
perdeu-se a propriedade.
João Grilo em qualquer escola
chamava o povo atenção
passava quinau nos mestres
nunca faltou com a lição.
Era um tipo inteligente
no futuro e no presente
João dava interpretação.
Um dia perguntou ao mestre:
-O que é que Deus não vê
e o homem vê a qualquer hora?
Disse ele: – não pode ser
pois Deus vê tudo no mundo
em menos de um segundo
de tudo pode saber.
João Grilo disse: – Qual nada
quede os elementos seus?
Abra os olhos mestre velho
que vou lhe mostrar os meus.
Seus estudos se consomem
um homem vê outro homem
só Deus não vê outro Deus!
João Grilo disse: – Seu Mestre
me diga como se chama
a mãe de todas as mães
tome cuidado no drama.
O Mestre coçou a cabeça
disse: – Antes que me esqueça
vou responder ao programa.
A mãe de todas as mães
é Maria Concebida
João Grilo disse: – Eu protesto
antes dela ser nascida
já esta mãe existia
não foi a virgem Maria
Oh que resposta perdida!
João Grilo disse depois
em bonito português
a mãe de todas as mães
já disse e digo outra vez
como a escritura ensina
é a natureza divina
que a tudo criou e fez
(…)”
Fragmento de “Proezas de João Grilo” de João Ferreira de Lima

 

 

 

 

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Fotos da oficina


Quem quiser ver as fotos da oficina na II Festa do Mar em Paraty é só copiar o link e colar na barra de endereços, no alto da tela:

http://picasaweb.google.com/lercordel

Aqui no blog, à esquerda, tá passando um slideshow de umas das turmas que participaram. Se clicar nas fotos, o álbum de fotos abre também. Tem fotos de 5 turmas. Quatro da Escola Mangueira e uma da Pequena Calixto.

 

por Vitor Rebello

 

 

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