Nesta página são publicados as poesias, as prosas narrativas e todos os outros tipos de textos escritos pelos alunos durante as oficinas.
Aqui estão alguns escritos realizadas durante o V Seminário de Educação Diferenciada e Etnoconhecimento na UNIRIO, em setembro de 2009
> Primeiramente a produção da Danielle que fala sobre como devemos aproveitar melhor o nosso tempo e a nossa vida. É o famoso Carpe Diem.
A Idamares, do mesmo colégio da Danielle revelou o seu lado mais emotivo:
Olhos Teus
Me afugentei
Hoje vejo que lutei em vão
Simplesmente, de uma hora pra outra
Te esbarrei na multidão
A dor da batida foi pouca
Comparada a esse sentimento repentino
Que me deixava louca
Como não me apaixonar
Depois do tempo
Que fiquei a te olhar?
Vi nos olhos teus toda a beleza
Esses olhos verdes
Da cor da natureza
E foi assim que você me encantou
E foi assim que eu me apaixonei
Porque seu olhar me conquistou
Porque um beijo seu eu roubei.
Juro que por muito tentei
Pra longe de ti
Idamares A. Almeida
Neste aqui a Claudete, a Fabiana e a Raíssa fazem uma crítica ambiental, salientando que o desenvolvimento muitas vezes implica em degradação. Como aconteceu com a lagoa de Araruama, local de onde elas vieram.
Onde havia natureza, hoje brota as cidades
Não a muito tempo, posso recordar
A bela lagoa que lá avistava
Onde se pescava não se pesca mais
A globalização chegou e acabou com aquela bela cidade
A pobre lagoa tão linda e pura
Ficou impura e suja
A lagoa antes era limpa e cristalina
Com o desenvolvimento surgiu a degradação
Hoje o cidadão só passeia e olha a paisagem
Com grande desolação
Claudete Chaves/ Fabiana Oliveira/ Raíssa Silva
A Mirian, do I.E.C.D. faz um alerta à ganãncia do ser humano.
O mundo todo pede paz
Mas o que o homem faz?
Ele vive pensando em se dar bem
Mas será que depois dele resta alguém?
Na natureza ele não pensa
Na vida também não
Nem da dele ou de qualquer cidadão
Só sua ganância tem razão
Pela ganância vive, sofre e acredita
Quer ter tudo o que vê
Mas no que crê?
Que a paz é só para quem medita
Que o homem é esse ser tão curioso
Perdeu a vontade de saber
Que a paz de dentro dele não saiu
Apenas dorme
Com uma vontade enorme
De buscar o céu
E desnudar o véu
Que o próprio homem perdeu.
Mirian Queiroz
Por fim, a poesia da Laura. esta poesia foi inspirada em um aluno que ela teve que só brincava de bola por nao ter outro brinquedo.
Por Vitor Rebello
FLIPZONA – 2009
Nesta “História de Elvis Lack”, o André arrebentou. Criou a “xilogravura” e o texto inspirado na linguagem dos cordéis.
Esta outra produção foi feita pela Bárbara, que após ler “As proezas do João Grilo”, do João Ferreira Lima, resolveu redescrever a personagem com suas próprias palavras.
Neste aqui o Vinícius – que jurou que não ia escrever – redesenhou a ilustração do cordel “O cangaceiro do futuro e o jumento espacial”, do Klévisson Viana, e imaginou alguns versos.
Aqui a Estela criou um padre de nome e paixão muito estranha.
A Gláucia é a autora deste belo poema e desta bela gravura.
Por fim, temos essa criação bastante original da Luiza.
Gente, vocês foram 10!
por Vitor Rebello
Lindo, lindo, lindo!
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